quinta-feira, 25 de setembro de 2025

História de uma semente

 O Rodrigo é muito curioso e está atento a todos os pormenores.

Como não estou com a turma, ontem ele enviou-me uma mensagem por mail, contando a novidade:

"...Hoje ao partir o meu pêssego para levar para o lanche escolar, encontrei a semente no seu interior, vou te enviar a fotografia em anexo, e pedi à Mãe para me deixar levar para a escola para tentar plantar lá no jardim.

No intervalo fui plantar com o Kevin e regamos de seguida, espero que em breve nasça lá um pessegueiro para dar frutos para nós e uma nova casa para os animais e durante as férias grandes os animais podem ter alimentos."
Muito bem, Rodrigo!

domingo, 6 de julho de 2025

Atividade de férias: ajudar o avô a cuidar do pombal

O avô do Pedro é columbófilo e o Pedro costuma ajudá-lo. 

O Pedro partilhou comigo fotografias mostrando-nos como é a manutenção de um pombal.

Quando se tem animais é importante manter os espaços limpos. 

O Pedro explicou que aquelas taças de areia são o local onde as pombas põem os ovos.

Esta é, sem dúvida, uma boa atividade para as férias! 

Obrigada pela partilha, Pedro! 

segunda-feira, 23 de junho de 2025

É véspera de S. João. Logo de manhã o tema de conversa era esse. 

Há festa grande no Porto e aqui bem perto, em Sobrado, com as bugiadas.

Aqui, em cada casa, o S. João também deve chegar com o cheiro das sardinhas assadas, os foguetes a estourar e alguns balões a subir no ar. 

Bem, é bem bonito ver os balões a subir e iluminar o céu, mas esta é a parte menos feliz do S. João! Falámos do perigo de um balão a arder cair na floresta! Pode ser essa a causa de um incêndio! Quando lançamos um balão não podemos controlar o seu trajeto! O ideal é que ele suba, suba até a chama se apagar e depois se deixe cair, já sem o perigo de provocar um incêndio, mas ele pode começara arder logo que sobe e cair em chamas!

Alguém comentou o perigo de eles caírem no mar mas depois de conversarmos sobre o assunto, concluímos que o perigo será menor porque o papel desfaz-se na água e sobra o suporte da vela e talvez algum arame ou fio rígido que se calhar não vai atrair os animais...

Num trabalho coletivo, depois de a professora colocar no quadro várias palavras que fomos dizendo a propósito do S. João, criamos quadras depois de saber como se faz.

Aprendemos que o 1.º verso rima com o 3.º e o 2.º com o quarto. Aprendemos também que as quadras populares têm 7 sílabas métricas que não são as sílabas a que estamos habituados. Para as contar dizemos o verso aios saltinhos!

E aqui estão as nossas quadras de S. João!


Vem aí o S. João

Vou para a rua bailar

Levo na mão um balão

que de noite vai voar.


Já tenho um martelinho

nas cabeças vou bater.

Vou usá-lo com carinho

e ninguém há de sofrer.


Levo o arco para bailar

festejando o S. João

Toda a noite vou cantar

e com muita emoção.


Já comprei um manjerico

que pus na minha janela

Cá em casa é que eu não fico

porque esta noite é tão bela!


As sardinhas vou comer

na noite de S. João.

Sou saltar e vou correr

vai ser uma animação.


Para alegrar o S. João

os foguetes vão estourar.

Tem cuidado, ó meu balão,

não te quero a rebentar!


De alho-porro na mão

lá vamos ao bailarico.

Na noite de S. João

baila o pobre e baila o rico.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Observadores de aves

A natureza fascina-nos sempre! Seja uma planta, um animal, um líquene, tudo nos chama a atenção, sobretudo se forem diferentes do que estamos habituados a ver.

Só há uma maneira de conhecer a natureza e de gostar dela, é explorá-la! Podemos apreciar a sua beleza e a dos seres que a formam numa caminhada a pé, numa viagem de carro e às vezes até da nossa janela! 

A natureza pode chamar-nos pelas suas formas, pelas cores e texturas, pelos movimentos, pelos cheiros, pelos sabores,... 

Hoje falámos da nossa visita ao Zoo de Lourosa e vimos as fotografias onde havia muitas espécies de aves, relembrando que muitas delas eram exóticas. 

A seguir a professora mostrou-nos fotografias no chapim que mora numa das nossas caixas-ninho.

Imaginámos que a natureza nos chama pelos sons e fomos para o recreio tentar conhecer melhor alguns pássaros. Tentámos descobrir onde seria mais fácil encontrar algum...Todos fomos para junto de árvores, claro!

A professora diz-nos sempre que não podemos esquecer os livros quando estamos a investigar, por isso começámos por explorar alguns.

Já fizemos algumas investigações sobre os melros por causa do ninho em casa do Rodrigo e estamos habituados a ver outros pequenos pássaros saltitando ou esvoaçando no recreio. São tão rápidos que não os podemos observar com atenção, por isso hoje usámos as tecnologias para conhecer melhor  o Gaio, o Chapim-azul e o Pisco-de-peito-ruivo, aprendendo que pertencem a um grupo que se chama passeriformes.

Sentados numa roda fomos ouvindo os sons de canto ou chamado apresentado nas aplicações. É engraçado ver que a mesma ave tens vocalizações diferentes, dependendo da situação.


Aproveitámos o chão para desenhar algumas das aves que hoje conhecemos melhor. 


O ano está quase a terminar mas ainda vamos ter muito trabalho pela frente a explorar os pássaros, nos próximos anos!

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Literacia financeira

 Hoje tivemos uma atividade muito interessante!

Assistimos a uma peça de teatro que nos falava de literacia financeira, da importância de saber poupar o nosso dinheiro.

Costumamos falar muitas vezes na sala sobre este tema quando falamos de sustentabilidade, de repensar as nossas atitudes, de reduzir,...

Esta peça bem divertida mostrou-nos que é possível perdermos tudo se não pensarmos antes de gastar.

No fim da atividade recebemos autocolantes, um mealheiro para montar e uma espetacular bola de futebol!


quinta-feira, 5 de junho de 2025

Dia do Ambiente, Caminhada em Família

Uma das atividades preferidas de todos é a caminhada que fazemos em família no Dia do Ambiente.

É uma oportunidade para fazer exercício e para conhecer e homenagear o ambiente e o Parque das Serras do Porto. 

Hoje foi Dia do Ambiente e fomos então ao encontro do Parque. 

Nós éramos os primeiros de uma fila enoooorme! De vez em quando parávamos  para o grupo se juntar.

Nesta caminhada aproveitámos para mostrar às nossas família um bocadinho do Parque, apresentando as espécies que já conhecemos. 

Num local amplo a professora fez-nos observar as serras que se via no horizonte. São 6, as Serras do Porto, Pias, Flores, Banjas, Santa Justa, Castinçal e Santa Iria. Daquele local conseguíamos ver pelo menos metade.

Enquanto caminhávamos apontávamos as autóctones (carvalhos, sobreiros, salgueiros, medronheiros, pinheiros,...) e as invasoras (mimosas, erva-das-pampas). 

Encontrámos dois ou três gigantes verdes mas não os registamos, ficará para outra oportunidade.

 Identificámos e demos a conhecer flores como o rosmaninho, a urze, o pampilho, o olho-de-mocho,...e insetos como a borboleta e a formiga. Uma das formigas que vimos transportava uma carga que devia ter quase 10 vezes o seu tamanho! Comentámos que enquanto ela trabalhava, devia haver uma cigarra algures a cantar. 

A professora disse-nos que naquele local é possível encontrar o bicho-pau, mas este ano não tivemos essa sorte! 

Como nem só os seres vivos formam o Parque, a professora fez-nos reparar nas rochas no chão, que tinham um aspeto muito curioso, parecendo que tinham sido colocadas por alguém pedras ao alto. achando sempre curiosas aquelas estruturas verticais que elas formam. 

O dia estava perfeito para caminhar! Foi uma bela caminhada em família!






quarta-feira, 4 de junho de 2025

Pequenos exploradores - Vida de melro

O melro é uma das aves que as pessoas melhor conhecem porque é fácil de encontrar por aqui e pode ser vista durante todo o ano em campos, bosques, florestas e até nas cidades.  Apesar de serem muito vulgares por aqui, aqui na escola não os temos visto. As gravações que temos feito para identificação não apanharam ainda nenhum. 

Os machos têm cor preta e um bico cor-de-laranja. As fêmeas e os filhotes têm uma cor acastanhada e o seu bico não tem uma cor tão forte como a do macho. 

Usando palha, pequenos ramos, algumas plantas e lama ele faz o seu ninho em árvores ou arbustos. Nesse ninho podemos encontrar 4 ou 5 ovos azuis claros. O período de incubação dos ovos é de aproximadamente duas semanas. Quando têm cerca de duas semanas, as crias saem do ninho. 

Na casa do Rodrigo há um ninho de melro numa laranjeira! Como todos sabem a importância de proteger a biodiversidade, ninguém lhe mexeu, mas a mãe do Rodrigo tem enviado fotografias. Como a natureza é a melhor sala de aula, há que aproveitar para aprender!

A primeira fotografia mostrava apenas o ninho. 

Nas seguintes já se podia ver a cauda da mãe


A última mensagem enviava-nos vídeos 
onde podemos ver as cabeças dos filhotes.
É muito importante que as pessoas saibam que não devem tocar nos ninhos e muito menos tirá-los! A mãe do Rodrigo teve todo o cuidado para os pais não se sentirem ameaçados.