Hoje tivemos um dia de aulas ao ar livre. Só entramos na sala para pegar no estojo e depois para o ir guardar.
Estávamos divididos em 6 grupos de 3. Cada grupo recebeu um guião com as tarefas a realizar. Tínhamos umas para resolver em grupo e outras para o fazer com toda a turma.
Começamos o dia a identificar com a aplicação Merlin Bird as aves do recreio. Ouvimos o chapim-azul que ocupou uma das nossas caixas-ninho.
Durante este dia havia gente a contar vidros, colunas, janelas ou árvores, outros a desenhar flores, outros a completar uma tabela com nomes para letras dadas, outros a usar o chão como tela para um desenho,...
De vez em quando a professora chamava para uma tarefa em conjunto que podia ser um jogo, escutar os sons ou apenas observar as nuvens para descobrir formas. Uma destas tarefas em conjunto foi o relaxamento que a Núria já costuma fazer na sala e que fez antes de nos deitarmos no chão para olharmos o céu observar as nuvens e de fazer o jogo de atenção trabalhando a matemática.
Todos juntos exploramos também as sombras, percebendo que elas vão mudando ao longo do dia, conforme a posição onde vemos o sol.
Aproveitamos este dia para a atividade "Jardineiros de flores", do projeto "A Natureza é a melhor sala de aula. Observamos, comparamos, descrevemos e inventamos flores.
Nos canteiros e nos vasos há alguma variedade de flores. Há umas muito pequeninas nos arbustos rasteiros dos canteiros que tivemos de identificar (talvez Cotoneaster), umas médias em vasos, as sardinheiras, e umas muito grandes e coloridas,também nos canteiros, as gazanias. Sem as cortar, fomos observando como eram compostas. Havia umas com as flores de uma só cor, outras com várias cores. Umas flores tinham as pétalas arredondadas, outras mais finas e compridas. As sardinheiras tinham cheiro mas as outras não. Todas estas flores dos canteiros e vasos eram cultivadas, mas na zona do charco havia muitas espontâneas, como o cardo, o pampilho, as malvas ou o lírio-amarelo do charco.
Encontramos alguns insetos e muitos, muitos bichos-de-conta que identificamos com o iNaturalist e reparamos como se enrolam na mão, parecendo uma semente.
As flores que encontramos ao longo da atividade foram identificadas com as aplicações PlantNet ou também com o iNaturalist.
Depois de escolhermos uma flor para ilustrar individualmente, juntamo-nos em grupo e desenhamos flores variadas numa jarra. Completamos o desenho desenhando insetos atraídos pelas flores.
A meio da tarde saímos para continuar a observar as flores.
Saímos depois da escola para conseguir ver novas espécies, identificando-as também. Não é preciso andar muito nem fazer muito esforço porque está tudo muito florido!
Mesmo ao lado da escola, a primeira espécie que vimos foi a camomila.
Ao lado havia pampilhos, cardos, olho-de-mocho, ervilhacas, tremocilha, alfinetes (silene), erva-de-são-roberto, trevo-amarelo, trevo-vermelho e cenoura-brava.


.jpg)


Atravessando a estrada e entrando no monte vimos um tapete enorme de flores. Havia muitos pampilhos, muitos com insetos. Misturado com urze e com os cistus amarelos e brancos, conhecemos uma flor muito bonita, o botão-azul, uma flor que parece um pompom.
No caminho tivemos uma surpresa! Vimos uma serapia, uma orquídea selvagem! Habitualmente temos o cuidado de não pisar flores mas desta vez era mesmo obrigatório porque ela era única!
Logo a seguir vimos outra maravilha, um tapete de rosmaninho onde havia muitas, muitas abelhas!
Paramos num ponto onde havia um amontoado de flores amarelas, o olho-de-mocho, o pampilho e a serradela. Esta foi a melhor forma de comparar flores! Eram todas amarelas mas as suas formas eram muito variadas. Ao lado ainda havia as flores da giesta e a do tojo, com umas formas bem diferentes daquilo que costumamos representar nos desenhos.É também muito diferente a forma como as flores aparecem nas plantas, espalhando-se pelo caule.
No regresso à escola vimos uma flor ainda a abrir e fizemos a sua identificação. Era a erva-montã. Vamos ter de voltar lá mais tarde para ver como é a flor aberta.
O Rodrigo era o especialista em encontrar flores pequeninas. Uma delas, com uma cor alaranjada muito bonita, foi identificada na APP com o nome científico Lotus. Para se perceber o tamanho dessas flores pequeninas, o Rodrigo colocava o dedo ao lado para escala. Uma flor chamada aranhões foi um dos casos.
Foi um dia muito animado e divertido que queremos repetir! Não é só na sala que se aprende, há tanto para aprender lá fora! Somos muito mais felizes quando podemos fazer estas atividades!
Que dia tão divertido. Gostava mesmo de ir convosco da próxima vez. Viram algum fungo? E líquens? Contem tudo....
ResponderEliminarViram, sim! Eles podem contar!
EliminarDia de aulas ao ar livre onde as aprendizagens foram muitas. Acredito que estes meninos vão levar muitas das experiências para a vida... Foi gratificante vê-los à descoberta! Parabéns à professora e aos meninos!
ResponderEliminarQue experiência maravilhosa. Obrigada professora pelas experiências que tem proporcionado aos nossos meninos. São memórias e aprendizagens para a vida.
ResponderEliminar😍
ResponderEliminarQue maravilha!! 😍 O Vicente estava encantado! E ainda me foi mostrar a orquídea selvagem e as joaninhas que encontraram! ☺️
ResponderEliminar